A festa começou

E a festa começou. Na hora errada e no lugar impróprio, pelas regras medievais que regem o Catar. Perceberam que, quando a câmera focava na torcida da casa, não se via um único rosto feminino?
Mas, a festa de abertura foi deslumbrante, tanto pela pirotecnia tecnológica quanto pelo belo discurso comandado pelo astro americano, Morgan Freeman. Tratava-se de um apelo à proximidade das nações, respeito às diferenças etc., esse apelo legítimo que, na prática, soa como mais uma utopia. Mas, enfim, vale insistir. Quem sabe, antes de o planeta se extinguir, a humanidade resolva colocar tudo isso em prática.
E, bola rolando, já começou a pancadaria entre as seleções do Catar e do Equador, que, já aos 3 minutos fez seu gol com o artilheiro Eder Valencia, em cabeçada fulminante, depois de falha do goleiro. Só que não valeu: o VAR captou impedimento do equatoriano.
O domínio do Equador era tal que o gol de abertura da Copa veio logo aos 14 minutos, quando Valencia ia passando pelo goleiro e foi derrubado. Pênalti, que o próprio Valencia marcaria.
Assim como ampliou de cabeça, aos 30, estabelecendo o placar final, num jogo de muita disposição e pouca inspiração.
Mas, o melhor ainda está por vir, embora essa Copa esteja esvaziada pela ausência de algumas estrelas, como, por exemplo, Benzema, eleito outro dia o melhor do mundo. O que deverá abrir espaço para uma briga particular entre dois jogadores do mesmo time, o PSG, que, pelos noticiários, não se bicam: Neymar e Mbappé, correndo por fora o belga De Bruyne, cuja seleção, porém, não sugere vida longa nessa competição.
Vejamos, vejamos
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