Arbitragem caseira tira medalha de brasileiro no judô

A derrota de Rafael Macedo para o francês Máxime Hambou na disputa do bronze da categoria até 90kg do judô ainda não foi digerida por mim! Acredito que a arbitragem foi influenciada pela torcida, que compareceu em peso e apoiou seu atleta do início ao fim.

Apesar da pressão, Rafael Macedo lutou de forma brilhante. Ele foi quem mais tentou vencer a luta. Pode ser que o golpe que causou sua última punição seja proibido pelo regulamento, mas muitas coisas aconteceram antes que poderiam ter dado a vitória ao brasileiro.
Durante os quatro minutos de confronto, Rafael Macedo foi o único a conseguir penetrar na defesa do oponente e aplicar alguns golpes. Em três ocasiões, ele conseguiu derrubar o francês, sem que a arbitragem concedesse o wazzari.
Na minha opinião, os três lances eram pontuáveis. Rafael Macedo concorda, pelo menos em dois, principalmente no último. Se a arbitragem tivesse dado ponto em algum desses momentos, o brasileiro teria conquistado a medalha.
No entanto, a luta continuou com a distribuição de shidos, dois para cada lutador, um por falta de combatividade e outro por evitar a pegada do adversário. Mas faltou critério. Se a arbitragem não viu os pontos que mencionei anteriormente, deveria ter dado uma punição a mais ao francês por falta de combatividade, o que teria dado a medalha de bronze a Rafael Macedo.
Não gosto de falar em roubo ou que o brasileiro foi prejudicado sem provas concretas. No entanto, é evidente que em todos os lances de interpretação, a arbitragem favoreceu o francês. Ou seja, foi uma arbitragem caseira.