Nascimento e movimento, no fim da vida ainda mais importante

Nossa cultura, baseada em concepções que desconsideram a ciência e seus avanços, devido à falta de formação relacionada à gestação e aos primeiros anos de vida, gerou e perpetuou ações prejudiciais às crianças.

Houve momentos em que as crianças eram envoltas em diversos materiais, imobilizando seus braços, como se fossem charutos.

No século XXI ainda existem famílias que adotam essa prática para proteger as crianças de supostas crises nervosas, entendidas como movimentos naturais do recém-nascido.

Há diversas formas de restringir o movimento das crianças, como o uso de cercadinhos, andadores (proibidos em muitos países desenvolvidos) e celulares para distrair os adultos, privando as crianças da liberdade de movimento.

O movimento é essencial para a saúde, o desenvolvimento intelectual, a felicidade e a exploração do mundo em que vivem. Existem muitas evidências sobre os benefícios do movimento para o desenvolvimento infantil.